Antes da 3ª Eliminatória da Taça de Portugal - aquela em que os clubes da 1ª Liga entraram em prova - fomos até Monsanto descobrir um pequeno clube, de uma pequena aldeia (com cerca de 1000 habitantes), a quem saiu - são os adeptos e os dirigentes que o dizem - «saiu a sorte grande», quando as bolas do sorteio ditaram o embate entre a equipa da 2ª Divisão Série Centro e o Benfica. Durante a semana que antecedeu o jogo em Torres Novas (casa emprestada porque nem o campo de Monsanto, nem o estádio de Alcanena - em que o Monsanto joga para o campeonato - tinham condições para um jogo desta dimensão e com transmissão televisiva), a festa foi grande em Monsanto, como a reportagem da TVI documenta.
(reportagem: Marco António; Imagem: Braune Caetano, Paulo Oliveira)
Na aldeia que agora se vê catapultada para as capas dos jornais e para os ecrãs de televisão, a equipa de futebol é bem menos portuguesa do que se poderia esperar de antemão. São muitos os jogadores estrangeiros que tentam, no Grupo Desportivo e Recreativo de Monsanto dar nas vistas em busca de um contrato melhor. Enquanto isso não acontece - e não podem viver só do dinheiro que o futebol lhes providencia - muitos deles trabalham também na fábrica de cortumes do presidente do clube, ganhando um pouco mais, mesmo que no fim do dia ainda tenham de treinar e que no fim-de-semana haja 90 minutos de jogo para cumprir. O semi-profissionalismo... é isto.
(reportagem: Marco António; Imagem: Braune Caetano, Paulo Oliveira)
Ah! Mas atenção a um pormenor muito importante! Em todas as equipas há uma superstição e o Monsanto não foge à regra. No balneário há uma bruxa... que não está em grande "forma". Mas ninguém se atreve a trocá-la... nem a tocá-la. Vendo o video, percebe-se porquê.
(reportagem: Marco António; Imagem: Braune Caetano)
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